sexta-feira, 8 de março de 2024

PRIMEIRO FILME PRODUZIDO NO ÂMBITO DO AVEIRO 2024 ESTREIA TERÇA-FEIRA NO TEATRO AVEIRENSE

Rui Machado, da direção da CINEMATECA PORTUGUESA, apresentará na mesma noite filmes de Vasco Branco e António Campos 

O Teatro Aveirense, que foi também o local de parte das filmagens, exibe pelas 21h30 do próximo dia 12, a estreia do filme “Noites de Cinema” de Luís Diogo e dois clássicos do cinema português, igualmente rodados em Aveiro.

Inaugurando um Ciclo de Cinema que atravessa todos os trimestres do ano, a AVEIRO – Capital Portuguesa da Cultura 2024, estreia na próxima terça-feira o primeiro de 4 filmes que marcam a produção cinematográfica do evento. Serão curtas metragens dirigidas por cineastas portugueses e produzidas pela Plano Obrigatória, a associação que reúne os produtores de cinema da região e que habitualmente programa as terças-feiras de cinema do Teatro Aveirense.

Com a presença do realizador, atores e da equipa da Plano Obrigatório, o novo filme “Noites de Cinema” tem argumento de Danilo Nascimento, com base numa ideia original de Martina Madejova que, da Eslováquia, participa neste projeto.

Protagonizado por Susie Filipe e Ivo Prata, atores de Aveiro, conta ainda com Anabela Branco de Oliveira, também aveirense, numa participação especial. 

No filme, as noites de cinema do velho cineteatro juntam Jorge, Maria e um pedaço de bolo de chocolate. Tudo acontece por ali, na sala de cinema, onde se exibe cinema francês.

Com música de Fernando Augusto Rocha, imagem de Pedro Farate, som de Álvaro Melo, montagem de Luís Diogo, o filme contou com uma equipa de produção afeta a vários organismos da cidade.

Iniciado num contexto de um projeto académico de Luís Alves e depois de Danilo Nascimento, num tempo de discussão da cidade pelos Amigos d’Avenida, o filme “Noites de Cinema” teve um percurso longo e uma concretização muito rápida, sobretudo pelo apoio fundamental das equipas do Teatro Aveirense e do IPDJ de Aveiro.

Completando a noite cinematográfica, “A Tremonha de Cristal” (1993) de António Campos e “Gente Trigueira” (1967) de Vasco Branco, foram as obras escolhidas para assinalar o foco em Cultura e Identidade que marcam os primeiros três meses do AVEIRO 2024.

Rui Machado, vice diretor da Cinemateca Portuguesa estará presente e fará a apresentação dos filmes e desta parceria que vai permitir trazer à cidade obras recentemente digitalizadas pela Cinemateca.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

JEANNE WALTZ NA ANTESTREIA DO FILME “O VENTO ASSOBIANDO NAS GRUAS” NO AVEIRO 2024 CAPITAL PORTUGUESA DA CULTURA

No Teatro Aveirense, na próxima terça-feira dia 27 de fevereiro, o filme O VENTO ASSOBIANDO NAS GRUAS vai ter uma exibição especial pelas 21h30, com a presença da realizadora Jeanne Waltz.

Antecedendo o momento do filme, a realizadora  Jeanne Waltz participará numa mesa redonda, também no Teatro Aveirense, pelas 18h15, moderada pela Profa. Doutora Eugénia Pereira, do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro.

O filme é baseado no romance com que Lídia Jorge ganhou o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003.

O VENTO ASSOBIANDO NAS GRUAS é uma obra que acontece no Algarve, nos finais dos anos 90. Após a morte da avó, Milene – uma jovem forte e cheia de vida apesar de uma ligeira deficiência mental – divide a sua vida entre a sua família de notáveis e uma família cabo-verdiana, que vive numa antiga fábrica e que conheceu quando a sua avó morreu. O vento que assobia nos gruas mergulha-nos no mundo de duas famílias, tendo como pano de fundo o passado recente de Portugal. 

O VENTO ASSOBIANDO NAS GRUAS é um filme e um livro ancorados sobre dois mundos - um mundo contemporâneo, envolvido com a transformação acelerada da Terra, movido pelo instinto selvagem de futuro, e um outro mais antigo, onde a história de uma velha fábrica se cruza com a sorte de uma família numerosa, recém-chegada de África.

A atriz Rita Cabaço interpreta a figura de Milene Leandro, a rapariga singular, para quem tudo nasce pela primeira vez, e que, na simplicidade do seu juízo, acabará por obrigar os outros à revelação de si mesmos.

No filme, participam igualmente os atores Milton Lopes, Maria Fortes, Beatriz Batarda, João Lagarto, Carla Maciel, Cucha Carvalheiro e Ana Zanatti, entre outros.

Jeanne Waltz  nasceu em 1962 em Basileia, Suíça. Entre 1981-88 estudou japonês e dirigiu um cinema em Berlim. Desde 1989 vive e trabalha em Portugal, tendo realizado anteriormente Daqui p'ra alegria (2004) e Nada Meiga (2007). Como argumentista, escreveu obras cinematográficas de José Álvaro Morais, Joaquim Pinto, Manuel Mozos, Paulo Rocha e Solveig Nordlund.

A exibição do filme será precedida da projeção da curta-metragem de animação O ANTIQUÁRIO do decano do cinema de animação português Manuel Matos Barbosa. Este filme teve a sua estreia no Festival de Cinema de AVANCA.

O VENTO ASSOBIANDO NAS GRUAS é uma produção da CRIM com o apoio, entre outros, do ICA, Ministério da Cultura e Eurimages.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

ANTESTREIA DO FILME “FAMILLE FC” NO AVEIRO 2024 CAPITAL PORTUGUESA DA CULTURA

No Teatro Aveirense, na próxima terça-feira dia 20 de fevereiro, o filme FAMILLE FC vai ter uma exibição especial pelas 21h30, com a presença do realizador.

Dirigido pelo cineasta André Valentim Almeida, natural de Aveiro e professor na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, este seu filme é uma incrível viagem pelas equipas portuguesas de futebol implantadas à volta de Paris.

André fez esta viagem acompanhado pelo também cineasta José Vieira, que foi pioneiro no retrato da emigração portuguesa que fugiu "a salto" para França, nos anos 1960/70.

A França tem mais de 200 clubes de futebol de origem portuguesa nas suas ligas amadoras. FAMILLE FC é um Atlas feito a partir de vinhetas de alguns desses clubes que vai revelando gradativamente aspetos de suas origens; movimentos de subida e descida; a topografia onde se desenvolvem; alegrias e contratempos, amizades e rivalidades; a relação com o país que ficou para trás e com o país anfitrião; relações intergeracionais e o papel das mulheres; associações de trabalho e migrantes; e a inexplicável teimosia de ser português. Porque o futebol não é uma questão de vida ou morte: muito mais importante que isso.

Tendo estreado no DOCLISBOA e sido exibido no AVANCA, este documentário de 84 minutos revela personagens e situações, muitas vezes cómicas, onde o futebol é um fantástico ponto de encontro das comunidades portuguesas em França.

Premiado em Itália, Bulgária, Butão, Índia, Tailândia e Tanzânia, o documentário tem estado em exibição na seleção oficial de diversos festivais de cinema, especialmente em países da Europa e da Ásia. Entre as distinções recebidas, contam-se vários prémios para melhor documentário, mas também para melhor realizador e editor.

André Valentim Almeida estudou na Universidade de Aveiro onde também lecionou, assim como na Universidade do Porto.

André fez parte do primeiro programa de documentário colaborativo de um ano no UnionDocs (Brooklyn, EUA), onde se tornou Diretor do Estúdio Colaborativo por um ano. André tem dinamizado masterclasses e workshops de realização cinematográfica e documentário interativo, nomeadamente no Doclisboa, FIDBA e TEDx Aveiro. Foi membro da direção da APORDOC, Associação Portuguesa de Documentário.

O filme “A Campanha do Creoula” de 2013 foi distinguido com o Prémio do Doc Alliance que lhe foi entregue no decorrer do Festival de Cannes em 2014.

Os seus filmes têm sido sobretudo documentários de longa-metragem, como “Dia 32” (2017) e “De Nova York com Amor” (2012).

FAMILLE FC é uma produção da Filmógrafo e do Cine Clube de Avanca, com o apoio do ICA do Ministério da Cultura.

sábado, 13 de janeiro de 2024

FILME “JÁ NADA SEI” DE LUÍS DIOGO, DEPOIS DOS CINEMAS, EM EXIBIÇÃO NO TVCINE

O filme JÁ NADA SEI, de Luís Diogo, depois de percorrer as salas de cinema do país, entra no novo ano com exibição nos canais TVCine. A estreia irá acontecer na sexta-feira dia 2 de fevereiro pelas 21h45 no canal cabo TVCine Emotion, seguindo-se posteriormente a exibição noutros canais do grupo TVCine. O filme estará igualmente disponível no TVCine+, um serviço on-demand, que permite ver o filme quando e onde se quiser

No filme, Ricardo e Ana são namorados há 18 anos. Como exemplo de uma relação estável, são escolhidos para participar num documentário sobre o amor. Mas, para surpresa de todos, parece que cada um tem uma forma muito própria de avaliar o seu relacionamento.

Protagonizado por Duarte Miguel, Ana Aleixo Lopes e Susie Filipe, tem igualmente a participação, entre outros, de Eric da Silva e Rui Oliveira, atores habituais nos filmes de Luís Diogo.

Recentemente este filme foi distinguido em Milão, Itália nos Milan Gold Awards e nos Art Film Awards da Macedónia do Norte, numa organização de uma universidade local.

Anteriormente, JÁ NADA SEI tinha sido distinguido com 15 prémios, dos quais dois prémios como melhor filme do festival. Entre as várias distinções estão quatro prémios de Melhor Filme Estrangeiro em festivais norte americanos, além de prémios de Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Realizador, Melhor Fotografia e Melhor Edição, em mais de 30 festivais. Os prémios vieram dos EUA, Rússia, Índia, Nigéria, Espanha, Singapura, para além da Macedónia do Norte e Itália

Oliveira de Azeméis, desde o Parque de La Salette ao centro da cidade, foi o principal local onde o filme foi rodado, contando ainda com imagens filmadas em Santo Tirso.

Esta é a terceira longa-metragem de Luís Diogo, depois de PECADO FATAL e UMA VIDA SUBLIME. Luís Diogo é também autor dos argumentos originais de A BOMBA, de Leonel Vieira, e GELO de Luís e Gonçalo Galvão Teles.

Com música de Fernando Augusto Rocha, fotografia de Pedro Farate, som de Álvaro Melo, o filme foi produzido por António Costa Valente e Luís Diogo que é também o autor da montagem e do argumento original.

Produzido em conjunto pelo Cine Clube de Avanca e Filmógrafo, o filme contou com o apoio do Município de Oliveira de Azeméis, mas igualmente com os apoios do Município de Santo Tirso e do Avanca Film Fund.


Link do filme nos canais TVCine:

https://tvcine.pt/filmes-e-series/ja-nada-sei


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

OS PRIMEIROS FILMES DE “AVEIRO 2024 – CAPITAL PORTUGUESA DA CULTURA” SÃO DE JOAQUIM PAVÃO

Os primeiros filmes a serem exibidos no âmbito de “AVEIRO 2024 – Capital Portuguesa da Cultura” são do realizador Joaquim Pavão e serão projetados no Teatro Aveirense.  

Será na próxima terça-feira dia 9 de janeiro, pelas 18:30 e 21:30 que 2 longas metragens marcarão o ecrã deste evento, numa aposta no cinema nacional e nos seus novos autores.

O filme SONHOS terá a sua antestreia ao fim da tarde e o filme concerto DENTRE 3.28 será exibido à noite, em concerto.

O cineasta Joaquim Pavão, sendo compositor de um assinalável número de filmes, quase todos produzidos pelo Cine Clube de Avanca, é igualmente um exímio guitarrista. Estará no palco do Teatro Aveirense, acompanhado por Xavier Marques e pela atriz Isabel Fernandes Pinto, numa nova performance e versão do projeto DENTRE 3.28.

Com uma primeira exibição no festival de cinema AVANCA, onde ganhou o Prémio Competição Avanca Longa-metragem, SONHOS têm estado em exibição por festivais dos cinco continentes, tendo sido distinguido no Brasil, Bulgária, Índia, Itália, Macedónia do Norte, México, São Tomé e Príncipe, Singapura, Tailândia e Ucrânia.

No início do ano, o filme SONHOS, teve estreia comercial na Austrália, nomeadamente num dos mais modernos complexos cinematográficos no centro de Sydney.

O filme junta 50 atores numa quase permanente noite, onde os esplendorosos figurinos da malograda Tuxa Martins, acompanham a fotografia de José Oliveira, o som de Xavier Marques e a música de Óscar Flecha.

Com argumento de Isabel Fernandes Pinto, SONHOS é uma narrativa distópica num contexto de luta pela sobrevivência humana no planeta Terra, onde o livre arbítrio da maioria dos seres humanos é substituído pela “vontade correta” instituída por um pequeno grupo e comunicada a cada indivíduo por uma voz gerada num sistema algorítmico.

O filme foi rodado em torno das esculturas do Museu Internacional de Escultura Contemporânea – MIEC de Santo Tirso, tendo igualmente sido filmado na Ria de Aveiro.

O filme SONHOS deverá estrear proximamente nas salas de cinema por todo o país.

O filme-concerto DENTRE 3.28, junta no palco o realizador, a assumir o papel de músico, conjuntamente com a atriz Isabel Fernandes Pinto e Xavier Marques.

O filme aborda a violência enquanto desconstrução ética da mentira, forçando as bases de um sistema opressor.

Diz a produção que DENTRE põe em confronto a banalização da violência com algumas feridas abertas e reais. Estar sem habitar. Como se pudéssemos atravessar a vida incólumes. Como normalizamos o sofrimento do outro?

Aparentemente, as personagens parecem sair de um quotidiano, vivendo lugares-comuns, mas onde a subversão parece resultar desta inesperada farsa. Um filme que é uma busca incessante por um olhar insólito, um olhar de cinema duro e fascinante. 

Ambos os filmes têm a marca da exploração estética que Joaquim Pavão tem vincado na sua obra fílmica, onde o som e a imagem têm uma notável presença e uma relevância rara. 

O filme concerto DENTRE e a antestreia SONHOS, estão ambos classificados como M/16, têm curadoria da Plano Obrigatório e os bilhetes podem já ser reservados na bilheteira do Teatro Aveirense.



terça-feira, 2 de janeiro de 2024

O FILME “A ESPUMA E O LEÃO” ULTRAPASSA OS 70 PRÉMIOS INTERNACIONAIS


O Filme de  animação “A Espuma e o leão” de Cláudio Jordão, produzido pelo Cine Clube de Avanca, Filmógrafo e Kotostudios, acaba de ultrapassar, na Suécia, os 70 prémios.

Estreado no 26º AVANCA Festival de Cinema, o filme tem percorrido festivais de todo o mundo e foi sendo premiado em países de vários continentes.

Na Suécia “A Espuma e o Leão” acaba de ganhar o Prémio para o Melhor Filme de Animação atribuído pela Swedish Academy of Motion Picture Awards.

Anteriormente, “A Espuma e o Leão” foi distinguido em diversos outros festivais europeus, nomeadamente na Alemanha, Bulgária, Espanha, França, Grécia, Itália, Macedónia do Norte, Malta, Reino Unido, para além de Portugal.

Na Ásia o filme foi premiado na China, Índia, Japão, Singapura, Tailândia e Taiwan.

Na África foi distinguido na Tanzânia e na América foi premiado na Bolívia, Cuba, EUA e México.

Dos 71 prémios que o filme recolheu até ao final do ano, 24 prémios foram atribuídos como Melhor Filme de Animação, tendo sido recebidos igualmente distinções para melhor argumento, ideia original, realização e efeitos especiais (atribuídos a Cláudio Jordão), melhor produtor (António Costa Valente), melhor música (João Paulo Nunes), melhor voz do filme para a atriz Dalila Carmo, para além de ter sido igualmente premiado como melhor filme português, melhor filme poético, melhor filme de fantasia, entre diversas menções honrosas.

O filme transporta-nos até ao dia 6 de julho de 1808, quando um pequeno barco, um caíque de nome "Bom Sucesso", partiu de Olhão com 18 bravos pescadores da cidade.

Destemidos, rumaram ao Rio de Janeiro no Brasil, levando consigo a boa notícia à Corte Portuguesa, aí radicada, de que o nosso país estava finalmente livre das tropas inimigas de Napoleão.

Mas no meio de uma grande tempestade, os homens perdem o rumo e a fé. O caíque “Bom Sucesso” entra num reino encantado, onde uma fantástica Criatura Marinha se apaixona por ele e tenta salvá-lo de um tenebroso Monstro ao serviço do inimigo.

“A Espuma e o Leão” é um filme que Cláudio Jordão procurava realizar à vários anos, a partir da coleção de azulejos que, na sua cidade de Olhão, contam a história desta viagem.

O filme realizado com tecnologia de animação 3D e 2D, homenageiam igualmente os azulejos, animando a sua quadricula e incorporando-os no filme.

O filme continua em exibição por outros festivais internacionais e prepara-se para chegar brevemente aos cinemas de todo o país, acompanhando a longa-metragem “Sonhos” do realizador Joaquim Pavão.

O filme não foi ainda exibido no Brasil.

O filme teve apoio do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual do Ministério da Cultura e do Município de Olhão.



segunda-feira, 25 de setembro de 2023

DESAPARECE O ATOR JOSÉ NETO

 


Protagonista carismático do filme “A Tua Vez” de Cláudio Jordão e David Rebordão, José Neto acaba de nos deixar.

Tendo sido recentemente júri no “27º AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, José Neto tinha anteriormente sido premiado neste festival.

O seu projeto “Regressos ou Leva-me outra vez à caça contigo, pai” foi o vencedor na categoria de longa-metragem no “Avanca Pitch Sessions 2021”.

Nascido em Angola em 1955, José Henrique Neto iniciou a sya carreira profissional como ator em 1977 na África do Sul, tendo-se dividido entre o teatro, as marionetas,  a televisão e o cinema. 

No cinema, integrou o elenco de filmes como “O Judeu”(1996), “Tarde demais” (2000), “A Jangada de Pedra” (2002), “Dot.com” (2007), “Arte de roubar” (2008), “Bairro” (2013), “Os Maias: Cenas da Vida Romântica” (2014), “Gelo” (2016), “Até Nunca” (2016), “Peregrinação” (2017), “Ruth” (2018), “O caderno negro” (2018), “Sefarad” (2019), “Snu” (2019), “522 - Um Gato, Um Chinês e o Meu Pai” (2019), “O Filme do Bruno Aleixo” (2019), “A Tua Vez” (2019), “A Arte de Morrer Longe” (2020), “A Luz de Judá” (2020) e “Salgueiro Maia - O Implicado” (2022), 

Tendo estudado no Drama Studio em Londres, José Neto viria a obter o grau de Mestre em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 2018.

Marionetista nas Marionetas de Lisboa e, depois, na Folia, Neto passou como ator, tradutor ou encenador, pelo Teatro da Garagem, Teatro da Trindade,  Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Extremo, entre outros.

José Henrique Neto teve presença assídua em produções de cinema e televisão, incluindo O Judeu, de Jom Tob Azulay (1985), Um Homem não é um Gato, de Marie Brand (2001), Os Maias, de João Botelho (2014) e Sol de Inverno, uma novela da SIC (2013-2014).

Como tradutor, locutor e narrador de documentários, teve uma extensa colaboração com a RTP, tendo trabalhado também na tradução de vários filmes portugueses.

Para além do projeto premiado no “Avanca Pitch Sessions 2021”, José Neto estava empenhado em realizar um outro projeto, para o qual já tinha inclusivamente escolhido o casting, e de que era o autor do argumento.

Desde Avanca, de todos os seus amigos que muito o admiravam, obrigado José Neto!